



Calculadora Inflação Portugal: Simule Gratuitamente

Além de ouvir falar nela, também a sente sempre que vai às compras e gasta mais dinheiro do que antigamente. Falamos da inflação, um conceito que parece ser sempre tema de conversa.
Por impactar diretamente a sua vida e ser tão importante para as suas finanças pessoais, é crucial saber o que é, como funciona e de que forma evolui. E usar uma calculadora de inflação pode ajudar a perceber o seu comportamento.
Experimente o nosso simulador e descubra como evoluiu o valor do dinheiro entre 1960 até aos dias de hoje.
Calculadora Inflação: Como Medir Este Indicador?
A inflação é calculada com base no Índice de Preços no Consumidor, para o qual é considerado um cabaz representativo dos gastos habituais das famílias portuguesas.
Para calcular a inflação é necessário comparar o preço atual deste conjunto de bens e serviços com o seu valor em períodos anteriores. Desta forma, determina-se a evolução dos custos.
💡O cabaz inclui produtos alimentares, vestuário, água, eletricidade, seguros, rendas de casa, combustíveis, transportes públicos, jornais, entre outros.
Tendo isto em conta, é possível calcular várias taxas de variação em função do período usado como referência:
- Taxa de Variação Homóloga: variação de preços entre o atual mês e o mesmo mês do ano anterior;
- Taxa de Variação Média: determina a variação média anual dos preços ao longo de um ano inteiro. Compara a variação dos últimos 12 meses com a média dos 12 meses anteriores;
- Taxa de Variação Mensal: determina a variação dos preços relativamente ao mês anterior.
❗️Se ouvir o termo “inflação subjacente”, saiba que esta exclui os itens com preços mais voláteis, como a energia, para evitar variações causadas por fatores temporários.
O Que é a Inflação?
A inflação é a subida geral e continuada dos preços de bens e serviços. Daí que seja necessário ter noção efetiva desta evolução.
❗️Naturalmente, tem impacto direto no comportamento dos consumidores, como na sua poupança em depósitos e nas escolhas de investimentos, por exemplo.
Um exemplo simples tornará tudo mais claro. Imagine que em 2024 comprava um conjunto de 10 produtos por 100€, mas em 2025 o mesmo conjunto de 10 produtos passou a custar 104,5€. Neste caso, a inflação foi de 4,5%.
A subida dos preços pode ser provocada por diferentes fenómenos:
- Procura superior à oferta;
- Aumento dos custos de produção dos bens e serviços;
- Excesso de dinheiro na economia.
💡De acordo com o Pordata, em 2024, a inflação em Portugal aumentou 2,42% face ao ano anterior.
Qual a Taxa de Inflação em Portugal nos Últimos 10 Anos?
A taxa de inflação em Portugal nos últimos 10 anos tem mostrado um comportamento irregular, com descidas e quedas. O ponto mais baixo aconteceu precisamente em 2014, ano em que a inflação estava nos -0,28%.
Em contrapartida, 2022 ficou marcado por valores de inflação que não eram vistos desde os anos 90. Mas o que levou a esta subida tão agressiva?
❗️De forma geral, em momentos de crise económica, os preços tendem a baixar, já que há uma redução do consumo e, por isso, menos procura. Em contraste, em alturas de expansão económica, é comum existir um aumento dos preços, já que a procura por bens e serviços cresce.
A verdade é que houve um conjunto de fatores que levou a este comportamento fora do habitual:
- Aumento dos custos de produção (em grande parte, provocado pela Guerra na Ucrânia);
- Pandemia de COVID-19 e respetivos desafios para as cadeias de produção;
- Expectativas dos consumidores e das próprias empresas.
💡Para o ano de 2025, é esperada uma inflação moderada face a anos anteriores. O Banco de Portugal prevê que o valor fique abaixo dos 2%.
Quais as Consequências da Inflação?
No fundo, a grande consequência da inflação é, mais do que a variação nos preços, a perda real de poder de compra. Isto acontece porque os rendimentos não acompanham a subida sentida nos preços de bens e serviços.
💡Com os custos a aumentar, conseguirá comprar menos coisas com o mesmo montante. Ou seja, o valor real do dinheiro diminui, o que afeta diretamente a sua vida e decisões financeiras.
O que ocorre como consequência não é uma surpresa:
- Vai reduzir o que gasta em compras para poupar dinheiro;
- Pode tentar manter ou recuperar o poder de compra de forma arriscada, como através de investimentos menos ponderados.
- Procurará poupar em bens e serviços que não sejam essenciais, reduzindo o consumo;
- Pode cair no erro de pedir financiamento de forma irresponsável.
❗️Mas tomar decisões financeiras irrefletidas tem os seus perigos – e alguns terão consequências a longo prazo. E pedir créditos que não pode pagar é uma delas, já que pode resultar em situações de incumprimento.
4 Dicas Para Proteger o Seu Dinheiro da Inflação

Para quem tem de gerir o orçamento familiar, investir na reforma antecipada ou quer garantir maior estabilidade financeira, é importante adotar algumas estratégias para minimizar o impacto da inflação.
Uma delas pode passar pelo investimento. Mas se não se sente preparado para investimentos arriscados, pode, por exemplo, recorrer a uma corretora que lhe dê juros sobre o dinheiro lá depositado mas não investido.
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Aqui ficam outras dicas práticas:
- Evite endividamento desnecessário: em períodos de inflação, os juros dos créditos podem aumentar. Antes de contrair novos créditos, analise bem as condições e avalie se é realmente necessário pedir o financiamento;
- Procure formas de poupança que acompanhem a inflação: alguns produtos financeiros de investimento, como depósitos indexados ou certos fundos de investimento, podem oferecer proteção contra a perda de valor do dinheiro ao longo do tempo;
- Tenha atenção aos aumentos “escondidos”: muitas vezes, as marcas reduzem a quantidade dos produtos sem alterar o preço. Esteja atento às embalagens e quantidades para não acabar enganado;
- Considere consolidar créditos: se tem vários créditos ativos, pedir um crédito consolidado pode ajudar a reduzir o valor das prestações mensais e a simplificar a gestão financeira. Além disso, pode conseguir uma taxa de juro mais favorável, protegendo-se de eventuais subidas.
A equipa do CréditoConsolidado.pt pode ser uma ajuda preciosa neste último ponto. Somos uma marca da Gestlifes, uma intermediária registada no Banco de Portugal, e trabalhamos com dezenas de bancos com crédito consolidado.
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Conclusão
A variação dos preços é um fenómeno que afeta diretamente o seu dia-a-dia. Por esse motivo, é crucial utilizar uma calculadora de inflação e perceber como funciona este indicador.
Afinal, se os custos de bens e serviços aumentarem, conseguirá comprar menos coisas com o mesmo montante.
Mas existem formas de tentar proteger o seu dinheiro da inflação, como escolher investimentos inteligentes, evitar decisões financeiras irresponsáveis ou consolidar os seus créditos para poupar.
Perguntas Frequentes
Por inflação entende-se a subida geral e continuada dos preços de bens e serviços. É possível calcular esta subida relativamente ao ano anterior, ao mês anterior e ao período homólogo.
Pode, em primeiro lugar, recorrer a uma calculadora de inflação. Este indicador é calculado com base no Índice de Preços no Consumidor, para o qual é considerado um cabaz representativo dos gastos das famílias portuguesas com vários bens e serviços.
Sim, existem algumas táticas que permitem contrariar os efeitos da inflação no seu dinheiro:
- Evitar endividamento desnecessário;
- Apostar em produtos de investimento que acompanhem a inflação;
- Ter atenção a aumentos de preço escondidos;
- Consolidar créditos.











gostei da iniciativa . Se bem que a inflação atinja todas as pessoas, o que dizer dos reformados cuja fórmula de avaliação não cobre o tal da inflação do ano anterior. Está na altura de a rever pois a justiça de tal ação é inatacável.