



Criar Fundo de Emergência: Como Poupar e Investir?

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Como os imprevistos acontecem, é crucial garantir que tem um fundo de emergência para momentos mais inesperados.
Sendo assim, é crucial saber organizar o rendimento disponível para, dessa forma, poupar algum valor para eventuais contratempos.
Explicamos-lhe como criar fundo de emergência, quais as soluções que o podem ajudar a poupar, como a consolidação de créditos, e quais os investimentos em que pode colocar o seu dinheiro.
O Que é Um Fundo de Emergência?
Um fundo de emergência é um montante que é poupado e colocado de parte, destinado a ser utilizado somente em caso de necessidade extrema. Deve, por isso, pensar neste dinheiro como não existente.
❗Não deve recorrer ao seu fundo de emergência para, por exemplo, remodelar a casa ou avançar com projetos pessoais. Este capital deve ser salvaguardado para situações inevitáveis e efetivamente necessárias.
Ao colocar este dinheiro de parte, conseguirá garantir que, caso surja algum imprevisto, tem um recurso financeiro disponível de forma imediata para dar resposta a qualquer necessidade monetária, como:
- Doença súbita;
- Acidente;
- Perda inesperada de rendimentos;
- Situação de desemprego.
Como Criar Um Fundo de Emergência Pessoal?
- Analisar Rendimentos e Despesas
- Definir Objetivos
- Fazer Escolhas Conscientes
- Salvaguardar o Dinheiro
Para criar um fundo de emergência pessoal é necessário, em primeiro lugar, organizar o seu rendimento disponível de forma metódica e pragmática.
Se pretende criar uma poupança pessoal, estas são algumas dicas a ter em conta:
- Analise os Seus Rendimentos: deve fazer contas ao seu rendimento e perceber qual o valor disponível após dar resposta a todas as suas obrigações.
- Defina Objetivos: deve definir qual o valor que pretende atingir. Desta forma, consegue estipular um objetivo concreto, o que potencia o foco e a motivação.
- Faça Escolhas Conscientes: poupar exige esforço e dedicação, pelo que é fundamental pensar duas vezes antes de realizar qualquer compra. Assim, deve focar-se em priorizar as suas necessidades e fazer alguma contenção de custos.
- Salvaguarde o Seu Dinheiro: a melhor forma de garantir que mantém o fundo de emergência seguro e que não cede à tentação de mexer no dinheiro, é colocar o montante, por exemplo, num depósito a prazo, numa conta poupança ou num investimento facilmente resgatável. O dinheiro fica seguro e disponível, a qualquer momento, caso haja essa necessidade.
💡Com foco no objetivo e atenção redobrada aos gastos, conseguirá organizar-se de forma a otimizar os seus rendimentos e, assim, garantir um fundo de emergência seguro para o futuro.
Qual o Valor Adequado Para Um Fundo de Emergência?
De uma forma geral, aconselha-se que poupe o suficiente para suportar entre seis meses a um ano das suas despesas habituais.
Deve calcular o valor mensal das suas despesas fixas, que podem ser, por exemplo, a renda do seu imóvel ou a prestação do seu automóvel.
Depois, deve, também, ter em conta o valor das suas despesas variáveis, como as contas da água e da eletricidade, e a alimentação.
💡No fundo, é um exercício semelhante ao de calcular o valor para conseguir a sua independência financeira.
Ainda assim, o montante do fundo de emergência pessoal pode variar com base nas suas obrigações financeiras e nos seus objetivos de poupança.
Posto isto, supondo que gasta, em média, 700€ mensais em despesas, deve considerar ter entre 4.200€ a 8.400€ no seu fundo de emergência.
❗Lembre-se: deve poupar o valor que lhe for possível. Se poupar 200 euros por mês, por exemplo, conseguirá chegar ao final do ano com 2.400€.
Quais as Vantagens do Fundo de Emergência?
Há claras vantagens em ter uma poupança para situações imprevistas. Por isso, importa conhecê-las e perceber o potencial de poupança que pode atingir:
- Conforto em Caso de Necessidade: ao ter uma poupança, poderá sentir maior tranquilidade no dia a dia, do ponto de vista financeiro, no caso de haver alguma circunstância inesperada. Isto significa que evitará a ansiedade financeira.
- Hábitos de Poupança: dado que criar um fundo de emergência pessoal exige um comportamento regrado, irá reforçar a sua atenção para detalhes que lhe permitirão poupar. Assim, saberá identificar, por exemplo, a época de saldos (onde é possível obter produtos por preços mais vantajosos) ou quais os fornecedores de eletricidade mais competitivos.
- Gestão Ponderada do Orçamento Familiar: permitirá que tenha um pensamento mais crítico e maior ponderação face ao rendimento disponível, promovendo uma utilização consciente e controlada do dinheiro.
Assim, ao poupar, terá uma perspetiva mais informada da forma como utiliza o seu orçamento, o que promove a análise de possibilidades, não só de poupança, como de soluções de investimento do capital.
O Crédito Consolidado é Uma Solução?
Sim, o crédito consolidado pode ser uma solução para conseguir poupar dinheiro e canalizá-lo para o seu fundo de emergência pessoal.
Através da consolidação de créditos, conseguirá juntar o valor de todos os seus empréstimos numa prestação mensal única. Passa a ter um único contrato e poderá reduzir exponencialmente o valor a pagar por mês.
Desta forma, vai conseguir criar um fundo de emergência pessoal mesmo tendo contraído vários financiamentos. E não ficará com prestações em atraso.
💡Pode alargar o prazo de reembolso e poupar até 60% no pagamento da mensalidade. Esta margem de poupança adicional beneficiará o seu fundo de emergência.
Esta solução permite consolidar créditos ao consumo mas também hipotecários, o que significa que pode juntar crédito pessoal a crédito habitação e ainda pagar cartão de crédito, por exemplo.
Para escolher o crédito consolidado adequado, deve garantir que compara várias ofertas de diferentes entidades financeiras. Só assim poderá garantir a maior poupança possível.
Com a nossa ajuda, pode fazer uma simulação online e tratar de todo o processo através da internet, de forma célere e simples. Garantimos acompanhamento personalizado do início ao fim do processo.
Onde Investir o Fundo de Emergência?

Ao alcançar um valor confortável no seu fundo de emergência pessoal, pode avaliar a possibilidade de investir o dinheiro de modo aumentar o montante, otimizando a poupança.
No entanto, antes de tomar qualquer decisão, deve ter em conta que o objetivo é a garantia de que tem determinada quantia em segurança em caso de necessidade.
❗Não será recomendado arriscar perdas de capital que possam deixá-lo sem poupanças. Evite uma situação de ansiedade financeira.
As principais possibilidades de investimento são:
- Contas Poupança: são contas remuneradas e que, por isso, rendem juros sobre o montante que nelas é depositado;
- Certificados de Aforro: os certificados de aforro são produtos que permitem investir em dívida pública. Isto significa que empresta dinheiro ao Estado e, em troca, recebe uma taxa de juro;
- Depósitos a Prazo: se investir em depósitos a prazo, estará a entregar ao banco em causa uma quantia de dinheiro que lhe será reembolsada no final do contrato. A essa quantia junta-se também o pagamento de juros.
💡 Não se esqueça da importância da poupança a longo prazo. Independentemente do seu fundo de emergência, também poderá tentar canalizar dinheiro para um PPR e complementar a sua reforma.
Conclusão
A qualquer momento, podem surgir imprevistos que colocam em causa a sua capacidade financeira.
Visando prevenir conjunturas adversas, a criação de um fundo de emergência pessoal é uma opção vantajosa. Ao ter um plano de poupança, estará a precaver-se para acontecimentos que obriguem a acesso imediato a dinheiro.
Para isso pode, além de procurar reduzir custos e gerir o orçamento de forma mais apertada, consolidar os seus empréstimos. Conseguirá poupanças significativas, que poderá canalizar para o fundo de emergência.
Também existem opções de investimento mais seguras no mercado que podem fazer parte do seu plano para amealhar e rentabilizar o dinheiro, especialmente se envolverem juros compostos.
Perguntas Frequentes
Um fundo de emergência é uma poupança destinada a ser utilizada apenas em casos de emergência, como o nome indica.
Trata-se de um montante monetário que é colocado de parte e no qual não deve “mexer”. Desta forma, conseguirá garantir que, caso surja um imprevisto, tem dinheiro disponível de forma imediata.
Aconselha-se que poupe o equivalente a entre seis e 12 meses das suas despesas habituais.
Deve, em primeiro lugar, organizar o seu rendimento disponível de forma pragmática de modo a conseguir estabelecer um objetivo de poupança e cumpri-lo.
Para isso deve:
- Analisar os seus rendimentos para perceber qual o valor disponível depois de tratar de todas as despesas habituais;
- Estipular um objetivo concreto e equilibrado de poupança;
- Priorizar as suas necessidades e gastar o dinheiro de forma consciente e contida;
- Guardar o fundo de emergência à parte do dinheiro que usa para fazer face às despesas habituais, colocando-o, por exemplo, numa conta poupança.
Se tem mais do que um empréstimo, deve ponderar a consolidação dos seus financiamentos para conseguir maiores poupanças mensais.
Através do crédito consolidado, conseguirá juntar as suas prestações numa mensalidade única. Isto significa reduzir exponencialmente a despesa mensal com créditos.
O resultado será uma maior poupança, que pode canalizar para o fundo de emergência.








